15 de março de 2012

ENTREVISTA A BEA...

Beatriz Areal, conhecida no futsal por Bea, veste a camisola 3 da Rede Jovem/Coelima/IESFafe e abraçou agora o projeto da ARJM, oriunda do S. Romão.
Jovem, ambiciosa e voluntariosa para com o grupo de trabalho, aceitou falar-nos sobre o novo desafio.
Bea na primeira pessoa…

Apesar de jovem, contas já com alguns anos de experiência no futsal. Queres falar-nos do teu percurso desportivo?
Sim, comecei a jogar com 12 anos por convite de uns vizinhos e amigos para formar uma equipa de futsal feminino, tive 2 épocas onde apenas treinava e jogava em jogos não oficiais, pois só era permitido competir a partir dos 14 anos. Na ACRABE, equipa do campeonato concelhio da Trofa permaneci durante 7 épocas. Na época 2010/2011 ingressei num novo projeto, a Casa do Benfica da Trofa, infelizmente o campeonato teve uma paragem forçada, e foi aí que decidi ingressar no futsal federado e aceitar o convite do FC S. Romão, onde permaneci até Dezembro da presente época.



Só em Dezembro ingressaste no projeto da ARJM. Como é que tudo aconteceu? Como foi a integração?
No início da época tinha surgido o convite, mas como já tinha dado a minha palavra ao FC S.Romão assumi o compromisso e lá permaneci, no entanto, o convite voltou a surgir em Dezembro e, apesar de estar muito satisfeita com o grupo de trabalho, tanto a nível individual como coletivo, achei que era uma oportunidade que não podia virar as costas duas vezes seguidas. As condições de trabalho e a oportunidade de evoluir fizeram com que a proposta fosse irrecusável.
A integração não poderia ter sido melhor, o grupo é fantástico e a integração foi muito fácil, todos me acolheram e fizeram sentir bem desde o primeiro momento.

E como podes, nesta altura, classificar esta nova experiência?
Tem sido muito bom poder trabalhar com este grupo todas as semanas, todas temos os mesmos objetivos, o que motiva imenso a trabalhar cada vez mais e de forma incansável. Sei que tenho muito que aprender, muito para trabalhar pois é um nível elevado, que exige muito de cada uma de nós e tem sido extremamente positivo ver o esforço que as mais experientes na equipa fazem para que me integre rapidamente para que as possa acompanhar e assim continuar a evoluir. Tem sido uma experiência extremamente positiva.


Estás ligada a uma equipa com objetivos concretos e que passam por lutar pelo título, sentes uma responsabilidade extra por esse facto?
Claro que sim. É um grande objetivo, mas também uma grande motivação para trabalhar cada vez mais, para sermos cada vez mais perfecionistas no que fazemos, pois só assim poderemos alcançar os nossos objetivos.

E ao entrares de corpo e alma neste novo desafio, certamente criaste determinadas expetativas. A equipa tem correspondido a essas expetativas?
Sem dúvida que sim, é um grande desafio pertencer a este grupo com excelentes jogadoras e com uma equipa técnica que nos apoia em tudo. É extremamente positivo ver semanalmente a nossa evolução e por isso não poderia estar mais satisfeita.


Naturalmente que sabes que pertences a um grupo com atletas que jogam juntas há bastantes anos. Como te sentes e como és tratada por todos?
Sim, grande parte das atletas já jogam juntas há algum tempo e isso é notório na união e coesão da equipa, no entanto, nada disto faz com que me sinta de parte, tal como disse, fui extremamente bem recebida e, apesar de estar aqui há pouco tempo, já me sinto parte deste grande grupo.

Quais são os teus desejos pessoais e coletivos?
Os desejos pessoais e coletivos estão, obviamente, interligados. Se por um lado pretendo evoluir e trabalhar semanalmente para ser melhor e estar ao nível da restante equipa, isto também irá reflectir-se no próprio rendimento da equipa e assim ajudar na conquista dos objetivos coletivos.



O futsal feminino está em franco crescimento e muito se fala da criação de um campeonato nacional. Como atleta, como comentas o estado atual do futsal feminino?
O futsal está realmente a crescer. É visível o empenho que existe na divulgação da modalidade e cada vez se vê mais gente nos pavilhões para assistir a um jogo de futsal feminino, o que para nós é muito motivador. Um campeonato nacional seria realmente muito bom, pois iria ser mais competitivo o que iria permitir uma maior evolução das equipas e das atletas, no entanto, creio que seria demasiado radical partir para um campeonato nacional neste momento, a maioria das instituições não teria condições de suportar os custos que isso acarreta.

Para finalizar, queres deixar uma palavra a todos quantos vibram e acreditam no futsal feminino?
Sim. Continuem a apoiar e acreditar num futsal cada vez melhor, cada vez mais competitivo. Não desistam nunca, com trabalho tudo se consegue.
Queria ainda aproveitar para agradecer a todos os que nos apoiam e criam todas as condições para podermos fazer aquilo que mais gostamos.


Perguntas de resposta rápida

Palavra para definir atual equipa: Trabalho
Uma superstição: Não tenho
Objeto indispensável no dia a dia: Telemóvel
Um defeito: Um pouco desorganizada
Uma qualidade: Sincera
Pessoa que admira: Avó
Comida preferida: Lasanha
Figura mundial que convidaria para uma conversa: Ricardinho
Um sonho: Seleção

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