8 de fevereiro de 2012

ENTREVISTA A CARVALHINHO



Diana Carvalho, conhecida no futsal como Carvalhinho, veste a camisola 7 da Rede Jovem/Coelima/IESFafe. Jovem, mas muito fria nos momentos de decisão, faz da sua elevada técnica uma forte arma.
Carvalhinho na primeira pessoa...

Apesar de jovem, contas já com alguns anos de experiência no futsal. Queres falar-nos do teu percurso desportivo?
Já lá vão 6 anos desde que entrei neste mundo do futsal. Ainda jovem, já conto com alguns anos de experiência nesta modalidade. Comecei o meu percurso com 13 anos na época de 2006/2007 ao serviço do Vitória SC, onde continuei por mais três épocas. Em 2010 tive um convite por parte do SC Maria da Fonte, o qual aceitei e fiz parte de um grande plantel durante uma época. Atualmente, visto as cores da Associação Rede Jovem de Mogege na qual me sinto verdadeiramente feliz e capaz de aprender muito ao lado de pessoas competentes e colegas com um grande potencial.

Como é que aconteceu o teu ingresso na equipa? E como foi a integração?
Na época antecedente a esta já tinha trabalhado com a equipa técnica atual, e como não poderia deixar de ser, apesar dos simbolos serem distintos, aceitei o convite de continuar com a mesma. Todo um conjunto trabalhador, determinado, unido e acima de tudo humilde, o que corresponde perfeitamente aos meus ideais. Tal como a equipa técnica, as minhas colegas sempre me apoiaram e receberam de uma forma exemplar, o que torna toda a integração muito mais fácil. Estou numa verdadeira família.



E como podes, nesta altura, classificar esta experiência?
Tem sido uma experiência totalmente inexplicável. Desde o trabalho ao convívio, tenho comigo as pessoas indicadas. Estou numa equipa que me dá todas as garantias quanto aos meus objetivos pessoais e também coletivos. Sinto que estou na equipa ideal para poder triunfar.

Estás ligada a uma equipa com objetivos concretos e que passam por lutar pelo título, sentes uma responsabilidade extra por esse facto?
Estamos conscientes de que o objetivo é alcançar o título e para isso é preciso trabalharmos para que os erros sejam diminutos. Claro que, para triunfarmos, temos de assumir uma certa responsabilidade. Pessoalmente e porque faço parte de uma equipa capaz de o fazer, sinto uma responsabilidade extra, talvez pelo facto de nunca me ter encontrado numa situação como a que estamos a passar. Tento abstrair-me de toda essa responsabilidade, entrando e entregando-me em cada jogo de corpo e alma. Penso que toda essa responsabilidade extra que podemos sentir, sendo transformada em trabalho e dedicação só será benéfica no ataque ao título.


Ao entrares de corpo e alma neste novo desafio, certamente criaste determinadas expetativas. A equipa tem correspondido a essas expetativas?
Claro que sim! A equipa tem, sem dúvida, correspondido às minhas expetativas. Tanto no trabalho que desenvolvemos durante a semana, como também nos jogos que fazemos. É uma equipa consciente do seu potencial, mas que ainda assim não se contenta e quer sempre fazer mais e melhor. Isso é uma qualidade que nem todos podem adquirir e que para mim, enquanto jovem, é um grande exemplo.

Pertences a um grupo com atletas que jogam juntas há bastantes anos. Como te sentes e como és tratada por todos?
Pertenço a um grupo com as atletas que jogam juntas há bastantes anos, mas também a um grupo em que cada atleta que entra se integra de uma forma tão natural que parece já jogar connosco há muito tempo. Digo isto porque aconteceu o mesmo comigo, quando decidi fazer parte desta grande família. A maneira como me sinto e fui tratada por todos não tem preço. Todos me acolheram e me levantaram quando foi necessário. Sinto-me muito acarinhada neste grupo.


Quais são os teus desejos pessoais e coletivos?
Os meus desejos pessoais passam por trabalhar e evoluir como jogadora e como pessoa. Esses desejos estão de certa forma associados também aos meus desejos coletivos, que passam pela conquista do título. Para os concretizar conto com o empenho de todo um grupo humilde e capaz de o fazer.

O futsal feminino está em franco crescimento e muito se fala da criação de um campeonato nacional. Como atleta, como comentas o estado atual do futsal feminino?
O futsal feminino tem vindo a crescer bastante e enquanto atleta gostava bastante que o campeonato nacional fosse uma realidade, até para trazer mais justiça à disputa pelo título nacional. Será benéfico para todos, mas também concordo que a mudança, se for radical, pode prejudicar o natural crescimento e evolução do futsal feminino pelo que, até lá, talvez seja favorável a criação de 2 ou 3 zonas.


Para finalizar, queres deixar uma palavra a todos quantos vibram e acreditam no futsal feminino?
Sim. Espero que continuem a acreditar em todas aquelas que vivem o futsal feminino de forma tão intensa e continuem a apoiar-nos nos jogos.

Perguntas de resposta rápida

Palavra para caracterizar atual equipa: Família
Uma superstição: Não tenho
Objeto indispensável no dia a dia: Telemóvel
Um defeito: Orgulhosa
Uma qualidade: Generosa
Pessoa que admira: Pais
Comida preferida: Marisco
Figura mundial que convidaria para uma conversa: Pep Guardiola
Um sonho: Título Nacional

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